O Imaculado Coração de Maria e a nossa missão.
Depois de celebrar a grande solenidade do mais doces dos corações, o Sagrado Coração de Jesus, a Igreja festeja o coração que mais correspondeu ao amor do Senhor;essa é a festa do coração da "ancilla Domini", da humilde serva, da perfeitíssima criatura do Altíssimo, da Bem-aventurada Virgem Maria. Para nós Comunidade Geração de Maria, essa festa tem um significado especial pois, o Imaculado Coração de Maria faz parte do nosso carisma e lema de vida.
O nosso carisma se expressa nesta frase: "Levar o Cristo Crucificado através do Imaculado Coração de Maria". De onde nasceu essa frase? Nasceu na capela do Santíssimo, aos pés do Santíssimo Sacramento.
Nossos fundadores, após a decisão de fundarem uma fraternidade (pois a inicio queríamos ser apenas em quatro, não sonhávamos com mais membros), todos os dias, acompanhado do tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem, se reuniam às 17:00 na capela do Santíssimo da Paroquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (nossa Matriz) para rezarem o Santo Rosário. Durante essas orações, Nosso Senhor, através de Nossa Senhora, nos levava à compreensão daquilo que somos chamados a fazer pela Igreja e pelo mundo inteiro.
Durante as orações que fazíamos observávamos a situação da sociedade de hoje: uma sociedade cercada de dores e sofrimentos de todos os tipos, mas que, ao mesmo tempo, não sabiam lidar com essas dores. Nosso Senhor desde o principio deu essas condições para seu seguimento: "Se alguém quer me seguir renuncie a si mesmo, tome a sua Cruz e siga-me" (Lc 9,23); ou seja, seguindo ou não a Jesus, sempre teremos nesse mundo tribulações; mas, temos duas maneiras de sofrer: podemos sofrer como um santo ou como um pecador. Qual é a diferença do sofrimento do santo e do pecador?
O sofrimento do pecador é um sofrimento sem sentido, sem um porque, sem um norte. Ele sofre sem esperança, que nessa terra é o nosso porto seguro e nosso alívio. Já o santo, por obra do Espírito Santo, consegue encontrar sentido no sofrimento, consegue vê o porque de toda dor e consegue traçar o "norte" para essa fase de sua vida. Para ele, se encaixa a frase de Santa Teresa D'Ávila: "para aqueles que estão em Deus, o sofrimento não se sente".
Mas porque o santo consegue sofrer assim? Por que ele descobriu aquilo que já São Paulo Apóstolo tinha descobrido e dito a comunidade dos Gálatas e dos Colossenses: "Estou pregado à Cruz de Nosso Senhor, completo na minha carne os sofrimentos de Jesus Cristo a favor do seu corpo, que é a Igreja" (Col 1,24 - Gl 2,19b).
O sentido Cristão do sofrimento é esse, transformarmos pela ação do Espírito Santo, o nosso sofrimento em amor a Deus e em graças para a salvação dos pecadores.
Nas nossas orações víamos crucificados ao lado de Nosso Senhor muitas pessoas, que se uniam à sua Paixão; mas víamos outras tantas, em maior número que os primeiros, carregando suas cruzes ao Calvário para se unirem também ao Sacrifício de Jesus. Outra visão nos impressionava ainda mais: havia no horto das Oliveiras, em maior número do que os crucificados e os que já tinham se decidido e estavam carregando a cruz, pessoas que estavam em estado de agonia, ou seja, de decisão pelo caminho da cruz. Oh Deus ! que triste cena ! Ajudai os que estão nessa dolorosa fase Senhor. Vós que por ela passastes por amor a nós, fazei que, observando o seu exemplo e sentido-lhe a doçura, se decidam de uma vez por todas a carregarem sua cruz e subirem ao seu monte dando, a seu exemplo, a vida por ti e pelos irmãos.
A partir dessa serie de visões discernimos nossa tarefa: levar as pessoas a se crucificarem com Cristo, não para sofrerem, mas para que, com a experiencia da Cruz redentora, se libertarem do mundanismo, das escravidões do pecado, para viverem unidos a Cristo Crucificado na terra e gozarem do Cristo ressuscitado no céu. Mas constatamos também em nós um certo medo do sacrifício, um medo do definitivo e do perpétuo, medo do compromisso, de não dar conta, de experimentar nossas fraquezas e impotências e achar que não damos conta de amar; e isso realmente é verdade. Mas ao mesmo tempo constatamos que, também no Calvário, havia um jovem fraco, medroso e muito fraco, aquele que seria o Grande Apóstolo São João. São João, assim como todos os outros, estava com medo, e isso constamos depois da Paixão do Senhor, quando ele se trancou com os outros no cenáculo com medo dos judeus. Sendo João tão fraco, o que o segurou aos pés da Cruz? A Virgem Maria.
Ao ver o coração de Mãe da Virgem Maria tão sofrido mas ao mesmo tempo tão forte junto a Cruz do seu Filho, São João teve forças e segurança para continuar ali contemplando seu Mestre morrer, e ali permaneceu as 3 horas de agonia de Jesus na Cruz. Também na nossa entrega (falando agora de nós Comunidade Geração de Maria), é o Coração forte, sofrido e Imaculado da Virgem Maria que nos mantem de pé junto a Cruz. Ela é para nós exemplo de alma vítima, de perseverança em meio à tribulação e de esperança em meio ao sofrimento.
Quando estamos sofrendo, basta um olhar para alguma imagem de Nossa Senhora para logo recuperarmos a paz e a certeza de que, independente da situação atual, tudo ficará bem, e é essa a nossa missão: mostrar para o mundo a alegria de amar a Deus pela Cruz, e dar o segredo dessa doce união de amor que é o Imaculado Coração de Maria.
Portanto nesse dia, nós da Comunidade Geração de Maria, queremos desejar a cada um de vocês uma feliz festa do Imaculado Coração de Maria, e queríamos dizer: Amem a Imaculada ! Recorra a ela nas suas dores e desilusões e com certeza não serão desamparado.
Imaculado Coração de Maria, minha paz e segurança, sede a nossa Salvação !
Lucas Eduardo
Co-fundador
Comunidade Geração de Maria
O nosso carisma se expressa nesta frase: "Levar o Cristo Crucificado através do Imaculado Coração de Maria". De onde nasceu essa frase? Nasceu na capela do Santíssimo, aos pés do Santíssimo Sacramento.
Nossos fundadores, após a decisão de fundarem uma fraternidade (pois a inicio queríamos ser apenas em quatro, não sonhávamos com mais membros), todos os dias, acompanhado do tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem, se reuniam às 17:00 na capela do Santíssimo da Paroquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (nossa Matriz) para rezarem o Santo Rosário. Durante essas orações, Nosso Senhor, através de Nossa Senhora, nos levava à compreensão daquilo que somos chamados a fazer pela Igreja e pelo mundo inteiro.
Durante as orações que fazíamos observávamos a situação da sociedade de hoje: uma sociedade cercada de dores e sofrimentos de todos os tipos, mas que, ao mesmo tempo, não sabiam lidar com essas dores. Nosso Senhor desde o principio deu essas condições para seu seguimento: "Se alguém quer me seguir renuncie a si mesmo, tome a sua Cruz e siga-me" (Lc 9,23); ou seja, seguindo ou não a Jesus, sempre teremos nesse mundo tribulações; mas, temos duas maneiras de sofrer: podemos sofrer como um santo ou como um pecador. Qual é a diferença do sofrimento do santo e do pecador?
O sofrimento do pecador é um sofrimento sem sentido, sem um porque, sem um norte. Ele sofre sem esperança, que nessa terra é o nosso porto seguro e nosso alívio. Já o santo, por obra do Espírito Santo, consegue encontrar sentido no sofrimento, consegue vê o porque de toda dor e consegue traçar o "norte" para essa fase de sua vida. Para ele, se encaixa a frase de Santa Teresa D'Ávila: "para aqueles que estão em Deus, o sofrimento não se sente".
Mas porque o santo consegue sofrer assim? Por que ele descobriu aquilo que já São Paulo Apóstolo tinha descobrido e dito a comunidade dos Gálatas e dos Colossenses: "Estou pregado à Cruz de Nosso Senhor, completo na minha carne os sofrimentos de Jesus Cristo a favor do seu corpo, que é a Igreja" (Col 1,24 - Gl 2,19b).
O sentido Cristão do sofrimento é esse, transformarmos pela ação do Espírito Santo, o nosso sofrimento em amor a Deus e em graças para a salvação dos pecadores.
Nas nossas orações víamos crucificados ao lado de Nosso Senhor muitas pessoas, que se uniam à sua Paixão; mas víamos outras tantas, em maior número que os primeiros, carregando suas cruzes ao Calvário para se unirem também ao Sacrifício de Jesus. Outra visão nos impressionava ainda mais: havia no horto das Oliveiras, em maior número do que os crucificados e os que já tinham se decidido e estavam carregando a cruz, pessoas que estavam em estado de agonia, ou seja, de decisão pelo caminho da cruz. Oh Deus ! que triste cena ! Ajudai os que estão nessa dolorosa fase Senhor. Vós que por ela passastes por amor a nós, fazei que, observando o seu exemplo e sentido-lhe a doçura, se decidam de uma vez por todas a carregarem sua cruz e subirem ao seu monte dando, a seu exemplo, a vida por ti e pelos irmãos.
A partir dessa serie de visões discernimos nossa tarefa: levar as pessoas a se crucificarem com Cristo, não para sofrerem, mas para que, com a experiencia da Cruz redentora, se libertarem do mundanismo, das escravidões do pecado, para viverem unidos a Cristo Crucificado na terra e gozarem do Cristo ressuscitado no céu. Mas constatamos também em nós um certo medo do sacrifício, um medo do definitivo e do perpétuo, medo do compromisso, de não dar conta, de experimentar nossas fraquezas e impotências e achar que não damos conta de amar; e isso realmente é verdade. Mas ao mesmo tempo constatamos que, também no Calvário, havia um jovem fraco, medroso e muito fraco, aquele que seria o Grande Apóstolo São João. São João, assim como todos os outros, estava com medo, e isso constamos depois da Paixão do Senhor, quando ele se trancou com os outros no cenáculo com medo dos judeus. Sendo João tão fraco, o que o segurou aos pés da Cruz? A Virgem Maria.
Ao ver o coração de Mãe da Virgem Maria tão sofrido mas ao mesmo tempo tão forte junto a Cruz do seu Filho, São João teve forças e segurança para continuar ali contemplando seu Mestre morrer, e ali permaneceu as 3 horas de agonia de Jesus na Cruz. Também na nossa entrega (falando agora de nós Comunidade Geração de Maria), é o Coração forte, sofrido e Imaculado da Virgem Maria que nos mantem de pé junto a Cruz. Ela é para nós exemplo de alma vítima, de perseverança em meio à tribulação e de esperança em meio ao sofrimento.
Quando estamos sofrendo, basta um olhar para alguma imagem de Nossa Senhora para logo recuperarmos a paz e a certeza de que, independente da situação atual, tudo ficará bem, e é essa a nossa missão: mostrar para o mundo a alegria de amar a Deus pela Cruz, e dar o segredo dessa doce união de amor que é o Imaculado Coração de Maria.
Portanto nesse dia, nós da Comunidade Geração de Maria, queremos desejar a cada um de vocês uma feliz festa do Imaculado Coração de Maria, e queríamos dizer: Amem a Imaculada ! Recorra a ela nas suas dores e desilusões e com certeza não serão desamparado.
Imaculado Coração de Maria, minha paz e segurança, sede a nossa Salvação !
Lucas Eduardo
Co-fundador
Comunidade Geração de Maria
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