A fé protestante do mundo moderno.
Nós, por graça de Deus, vivemos em um país de maioria cristã - ou assim se denomina -, e sendo assim, é comum vermos o nome de Deus na boca de qualquer pessoa que seja. Por exemplo; no meu trabalho (que é em um supermercado), é comum ao empacotar a compra de algum cliente, escutar como despedida deste, um lindo: "Deus o abençoe"!
Mas também, como que em um contraste, vemos - ou pelo menos eu vejo - que a fé da maioria das pessoas com quem convivemos não condiz com a fé católica.
Estas mesmas pessoas de quem ouvimos o "Deus o abençoe", são aquelas pessoas que geralmente - não generalizando - ao mesmo tempo que creem que Deus existe, não o querem amar de volta. Deixe-me explicar.
O que é amar a Deus? Amar a Deus é equivalente a ser santo. E ser santo é equivalente a atos que me levem a amar a Deus de volta concretamente, e é isso que essas pessoas não entendem.
Estas mesmas, se perguntadas se creem em Deus, dizem com ar de superioridade: "Eu creio em Deus, mas ... Eu creio que Jesus me ama e eu amo a Ele, mas ... etc". Ou seja, eu creio em Deus, mas não quero amar de volta fazendo um esforço por mudar de vida (não por força própria, mas começando pela oração).
Ora, essa fé me parece bastante com alguma coisa que já ouvi antes. Assistindo o vídeo "O Purgatório e a Santidade, do Padre Paulo Ricardo" (link no final do artigo), o Padre Paulo nos diz o que é a fé protestante com relação a salvação eterna. O protestantismo clássico (ou seja, aquele que Lutero e os primeiros protestantes passaram adiante), ensina que Deus, ao ver a pessoa que nasceu pecadora, viveu uma vida de pecados e morreu pecadora (ou seja, em pecados não perdoados), verifica no seu coração, como um raio-X, se ela, mesmo que seja uma pessoa pecadora, sem vergonha, egoísta, etc ... se ela tem fé no seu nome. Se a pessoa, mesmo que tenha levado uma má vida, tenha fé na Salvação que provem do nome de Jesus; então ela é salva. Ora, essa lógica não é Evangélica e muito menos Bíblica, soa-me como uma pessoa preguiçosa, ingrata e egoísta que, ao ver o sacrifício amoroso de Jesus na Cruz, não quer, por efeito desse amor sofredor, sofrer para ama-lo de volta.
Conheço uma pessoa que, partilhando comigo, me dizia de uma situação inusitada que aconteceu com ele no trabalho. Todo domingo, depois do trabalho, ele ia para a sua Paróquia para visitar o Santíssimo e fazer sua oração pessoal do dia. No caminho, ele sempre ia com uma funcionaria, de quem virou amigo, até a paróquia pois ela morava perto; e essa amiga dele é protestante. Um dia, enquanto ele estava limpando algumas caixas com outro rapaz no mesmo lugar que essa sua amiga estava trabalhando; essa dita moça estava conversando com o rapaz que estava o ajudando a lavar as caixas.
Para a sua surpresa; aquela protestante tão convicta, começou a dar ouvidos à conversa indecente do dito rapaz; e não só isso, mas também ela começara a falar coisas que não caberia dizer em um artigo como esse. Que grande foi a sua surpresa ! Como aquela protestante tão devota, que na sua folga frequentava o culto de sua religião, estava a dizer essas coisas? E a resposta é somente uma: Os protestantes não creem na santidade !
Não consigo me imaginar mantendo uma vida de oração, de penitência, de evangelização, sem que eu possa me tornar santo. Ou melhor, não consigo me imaginar existindo, sem que eu possa me tornar santo; e isso por uma simples razão: porque ser santo é ter a capacidade de amar ! Amar a Deus sobre todas as coisas e amar o próximo como a mim mesmo.
Essa fé do mundo que se confunde com a fé protestante, se torna então uma fé egoísta; onde eu quero que Deus me ame, que Deus me cure, que Deus me salve, mas eu não quero ama-lo com meus atos, não quero procurar a cura pela oração e a penitência, e não quero contribuir com Deus para a minha salvação.
Hoje (estou escrevendo esse artigo no Domingo), a Igreja proclama o Evangelho da pesca milagrosa, onde Nosso Senhor nos chama a sermos "pescadores de homens". Pois bem, que nós possamos assumir esse chamado de Deus para nós e catolicizar o mundo ! Ensinar o mundo o que é o amor; mostrar para as pessoas que é possível amar e ser amadas. Mostrar para as pessoas que, a felicidade desse mundo está em se doar ao outro numa caridade ardente , que se expressa na nossa vida cotidiana. Sendo gentil no atendimento a um cliente por um exemplo; se calando quando se tem vontade de rebater uma ofensa, trabalhando com um sorriso no rosto para os outros se sentirem melhores, elogiando alguém conhecido ou não, entre outros atos que o Espírito Santo com certeza nos inspira se o pedirmos.
Peçamos hoje ao Senhor essa graça de transmitirmos a fé de sempre, católica, "aquilo que nós mesmos recebemos", para que o amor de Cristo se instale e reine em todas as camadas da sociedade, e nós todos possamos sair desse pensamento preguiçoso, laxo e egoísta que hoje vivemos.
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo, e sua Mãe Santíssima !
Lucas Eduardo
Co-fundador
Comunidade Geração de Maria
Link "O Purgatório e a Santidade" - Padre Paulo Ricardo:https://padrepauloricardo.org/episodios/o-purgatorio-e-a-santidade
Mas também, como que em um contraste, vemos - ou pelo menos eu vejo - que a fé da maioria das pessoas com quem convivemos não condiz com a fé católica.
Estas mesmas pessoas de quem ouvimos o "Deus o abençoe", são aquelas pessoas que geralmente - não generalizando - ao mesmo tempo que creem que Deus existe, não o querem amar de volta. Deixe-me explicar.
O que é amar a Deus? Amar a Deus é equivalente a ser santo. E ser santo é equivalente a atos que me levem a amar a Deus de volta concretamente, e é isso que essas pessoas não entendem.
Estas mesmas, se perguntadas se creem em Deus, dizem com ar de superioridade: "Eu creio em Deus, mas ... Eu creio que Jesus me ama e eu amo a Ele, mas ... etc". Ou seja, eu creio em Deus, mas não quero amar de volta fazendo um esforço por mudar de vida (não por força própria, mas começando pela oração).
Ora, essa fé me parece bastante com alguma coisa que já ouvi antes. Assistindo o vídeo "O Purgatório e a Santidade, do Padre Paulo Ricardo" (link no final do artigo), o Padre Paulo nos diz o que é a fé protestante com relação a salvação eterna. O protestantismo clássico (ou seja, aquele que Lutero e os primeiros protestantes passaram adiante), ensina que Deus, ao ver a pessoa que nasceu pecadora, viveu uma vida de pecados e morreu pecadora (ou seja, em pecados não perdoados), verifica no seu coração, como um raio-X, se ela, mesmo que seja uma pessoa pecadora, sem vergonha, egoísta, etc ... se ela tem fé no seu nome. Se a pessoa, mesmo que tenha levado uma má vida, tenha fé na Salvação que provem do nome de Jesus; então ela é salva. Ora, essa lógica não é Evangélica e muito menos Bíblica, soa-me como uma pessoa preguiçosa, ingrata e egoísta que, ao ver o sacrifício amoroso de Jesus na Cruz, não quer, por efeito desse amor sofredor, sofrer para ama-lo de volta.
Conheço uma pessoa que, partilhando comigo, me dizia de uma situação inusitada que aconteceu com ele no trabalho. Todo domingo, depois do trabalho, ele ia para a sua Paróquia para visitar o Santíssimo e fazer sua oração pessoal do dia. No caminho, ele sempre ia com uma funcionaria, de quem virou amigo, até a paróquia pois ela morava perto; e essa amiga dele é protestante. Um dia, enquanto ele estava limpando algumas caixas com outro rapaz no mesmo lugar que essa sua amiga estava trabalhando; essa dita moça estava conversando com o rapaz que estava o ajudando a lavar as caixas.
Para a sua surpresa; aquela protestante tão convicta, começou a dar ouvidos à conversa indecente do dito rapaz; e não só isso, mas também ela começara a falar coisas que não caberia dizer em um artigo como esse. Que grande foi a sua surpresa ! Como aquela protestante tão devota, que na sua folga frequentava o culto de sua religião, estava a dizer essas coisas? E a resposta é somente uma: Os protestantes não creem na santidade !
Não consigo me imaginar mantendo uma vida de oração, de penitência, de evangelização, sem que eu possa me tornar santo. Ou melhor, não consigo me imaginar existindo, sem que eu possa me tornar santo; e isso por uma simples razão: porque ser santo é ter a capacidade de amar ! Amar a Deus sobre todas as coisas e amar o próximo como a mim mesmo.
Essa fé do mundo que se confunde com a fé protestante, se torna então uma fé egoísta; onde eu quero que Deus me ame, que Deus me cure, que Deus me salve, mas eu não quero ama-lo com meus atos, não quero procurar a cura pela oração e a penitência, e não quero contribuir com Deus para a minha salvação.
Hoje (estou escrevendo esse artigo no Domingo), a Igreja proclama o Evangelho da pesca milagrosa, onde Nosso Senhor nos chama a sermos "pescadores de homens". Pois bem, que nós possamos assumir esse chamado de Deus para nós e catolicizar o mundo ! Ensinar o mundo o que é o amor; mostrar para as pessoas que é possível amar e ser amadas. Mostrar para as pessoas que, a felicidade desse mundo está em se doar ao outro numa caridade ardente , que se expressa na nossa vida cotidiana. Sendo gentil no atendimento a um cliente por um exemplo; se calando quando se tem vontade de rebater uma ofensa, trabalhando com um sorriso no rosto para os outros se sentirem melhores, elogiando alguém conhecido ou não, entre outros atos que o Espírito Santo com certeza nos inspira se o pedirmos.
Peçamos hoje ao Senhor essa graça de transmitirmos a fé de sempre, católica, "aquilo que nós mesmos recebemos", para que o amor de Cristo se instale e reine em todas as camadas da sociedade, e nós todos possamos sair desse pensamento preguiçoso, laxo e egoísta que hoje vivemos.
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo, e sua Mãe Santíssima !
Lucas Eduardo
Co-fundador
Comunidade Geração de Maria
Link "O Purgatório e a Santidade" - Padre Paulo Ricardo:https://padrepauloricardo.org/episodios/o-purgatorio-e-a-santidade
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