Sereis como deuses !
Todos os sábados nossa comunidade se reúne para a formação dos nosso vocacionados, e esse artigo nasceu da nossa ultima formação. Nós estamos na parte de formação humana, onde desenvolvemos com eles a formação de sua identidade, que foi justamente o tema de ontem.
Enquanto o Guilherme (que também escrevi no blog) conduzia a formação, eu tive uma "intuição". Percebi que toda desordem da sociedade atual está no antropocentrismo. O que significa essa palavra??
Antropocentrismo vem do grego anthrpo (humano) e kentron (centro) e é o contrário de Teocentrismo (Deus no centro). O antropocentrismo é uma doutrina na qual o homem é o seu próprio deus, o ser dominante sobre todas as coisas do universo, tendo inclusive o poder escolher o que se quer ser conforme seu próprio julgamento ; e isso notamos constantemente na nossa sociedade.
Sei que os assuntos que vou abordar serão delicados, mas, como dizia São João Bosco: " diante da verdade, eu não tenho medo de ninguém".
Hoje, mais do que nunca, notamos que as pessoas nunca estão satisfeitas consigo mesmas; com sua raça, com seu cabelo, com sua altura, com seu corpo ... Sempre em busca de ser quem não se é, empreendem tudo na construção do "eu ideal", mas não param para pensar que o "eu ideal" está dentro de si mesmos, e por isso são frustrados. Um exemplo disso são os mais velhos.
Ultimamente vivemos numa busca incessante pela juventude; não queremos que nos chamem de "senhor" ou "senhora", e se por educação assim nos chamam, ficamos nervosos e repreendemos aquele que nos chamaram assim. Fazemos cirurgias plásticas e tratamentos para retardarmos o envelhecimento natural do corpo, na esperança de que não descubram nossa verdadeira idade. O que era motivo de orgulho, hoje é motivo de vergonha para muitos.
Nosso adultos insistem em ser "eternos jovens". Hoje existem jovens de 40 ou 50 anos; cresceram no corpo e na idade, mas não cresceram em compromisso ou responsabilidade.
Outro problema do antropocentrismo, e talvez o principal deles, é o homossexualismo. Se uma pessoa nasce homem mas lá na frente decide lá na frente ser mulher, tudo bem, só fazer cirurgia, aplicar seios e silicone e agora, viver uma vida de mulher. Se uma pessoa nasce mulher mas lá na frente decide ser homem,, tudo bem, só fazer uma cirurgia nos órgãos genitais, tirar os seios e as curvas próprias do corpo feminino, tomar hormônios para crescer barba e formar músculos, e assim viver uma vida de homem.
Agora pergunto para você meu caro leitor; será que essas pessoas se conhecem? Será que vivem bem consigo mesmas? Será que estão em perfeita saúde física, psíquicas ou espirituais?
Talvez terão pessoas que me dirão: " mas e se a pessoa nascesse com a tendencia de amar pessoas do mesmo sexo?"; direi que, humanamente falando, isso é impossível. Muitos dos homossexuais que conhecem, não nasceram assim, mas se fizeram assim por conta de alguma frustração com as meninas na infância, por serem criados predominantemente com a mãe, por alguma abuso que sofreram na infância, ou até mesmo por algumas situações que as mães sofreram em sua gravidez com o sexo masculino.
Para sermos pessoas realizadas e felizes se faz necessário sermos aquilo que somos! Nós que somos teocêntricos, sabemos que nem tudo podemos mudar, pois existem traços físicos, psíquicos ou espirituais, que são nossos independentemente da nossa escolha. Ninguém escolhe nascer branco, pardo ou moreno, ter olhos claros ou escuros. Ninguém escolhe o temperamento que se quer ter; colérico, sanguíneo, melancólico ou fleumático. Ninguém escolhe nascer homem ou mulher, e nem tão pouco escolhemos a família ou a realidade social que vamos nascer.
Para nos aceitarmos e derrubar o antropocentrismo, é necessário voltarmos as origens do ser. Se fizermos uma árvore genealógica, vamos voltando até chegarmos naquele que é o doador do ser, no qual chamamos de Deus. Este Deus (o ser que criou sem nunca ter sido criado), ao nos criar, nos deu o poder sermos, no dizer de J.R.R. Token, sub-criadores, ou co-criadores como queiram chamar, mas isso nos deu com uma certa imperfeição.
Podemos notar que a nossa criação é limitada, por exemplo: uma mãe quando está gravida , ela nunca sabe como será exatamente o seu filho. Há uma infinitude de possibilidades. Deus fez a nossa sub-criação limitada para que nunca perdêssemos de vista o poder e o seu amor.
Mas então, Satanás, vendo que temos esse poder de sub-criadores (poder esse que nem o mais alto anjo possui), sugeriu á primeira mulher que comesse do fruto proibido dizendo-lhe: "se comerdes desse fruto, sereis como deuses"(Gn 3,5); e desse episódio nasce toda a desordem que vemos hoje. Vendo a possibilidade de ser "criadora", a primeira mulher se desvincula do Criador pela desobediência, e começa a perder a sua identidade, sendo assim, expulsa do paraíso com o primeiro homem que também pecou.
Para encontrarmos essa identidade que nos faz satisfeitos e realizados, se faz necessário um mergulho na nossa consciência, que São João Paulo II chamava de "sacrário da Divindade". Lá encontraremos quem somos, porque aí está a nossa essência e nossa fonte: Deus.
Convido você a se fazer essas perguntas: Quem sou eu? No que estou acertando? Onde estou errando? Qual é o sentido do meu existir e do meu ser? Para o que fui feito? Qual é o próximo passo que devo dar?
Faça uma prece, volte a sua origem, e verás que suas confusões existenciais cessaram, pois quem conhece de onde veio, sabe sempre o ser e para onde ir.
Lucas Eduardo
Co-fundador
Comunidade Geração de Maria
Enquanto o Guilherme (que também escrevi no blog) conduzia a formação, eu tive uma "intuição". Percebi que toda desordem da sociedade atual está no antropocentrismo. O que significa essa palavra??
Antropocentrismo vem do grego anthrpo (humano) e kentron (centro) e é o contrário de Teocentrismo (Deus no centro). O antropocentrismo é uma doutrina na qual o homem é o seu próprio deus, o ser dominante sobre todas as coisas do universo, tendo inclusive o poder escolher o que se quer ser conforme seu próprio julgamento ; e isso notamos constantemente na nossa sociedade.
Sei que os assuntos que vou abordar serão delicados, mas, como dizia São João Bosco: " diante da verdade, eu não tenho medo de ninguém".
Hoje, mais do que nunca, notamos que as pessoas nunca estão satisfeitas consigo mesmas; com sua raça, com seu cabelo, com sua altura, com seu corpo ... Sempre em busca de ser quem não se é, empreendem tudo na construção do "eu ideal", mas não param para pensar que o "eu ideal" está dentro de si mesmos, e por isso são frustrados. Um exemplo disso são os mais velhos.
Ultimamente vivemos numa busca incessante pela juventude; não queremos que nos chamem de "senhor" ou "senhora", e se por educação assim nos chamam, ficamos nervosos e repreendemos aquele que nos chamaram assim. Fazemos cirurgias plásticas e tratamentos para retardarmos o envelhecimento natural do corpo, na esperança de que não descubram nossa verdadeira idade. O que era motivo de orgulho, hoje é motivo de vergonha para muitos.
Nosso adultos insistem em ser "eternos jovens". Hoje existem jovens de 40 ou 50 anos; cresceram no corpo e na idade, mas não cresceram em compromisso ou responsabilidade.
Outro problema do antropocentrismo, e talvez o principal deles, é o homossexualismo. Se uma pessoa nasce homem mas lá na frente decide lá na frente ser mulher, tudo bem, só fazer cirurgia, aplicar seios e silicone e agora, viver uma vida de mulher. Se uma pessoa nasce mulher mas lá na frente decide ser homem,, tudo bem, só fazer uma cirurgia nos órgãos genitais, tirar os seios e as curvas próprias do corpo feminino, tomar hormônios para crescer barba e formar músculos, e assim viver uma vida de homem.
Agora pergunto para você meu caro leitor; será que essas pessoas se conhecem? Será que vivem bem consigo mesmas? Será que estão em perfeita saúde física, psíquicas ou espirituais?
Talvez terão pessoas que me dirão: " mas e se a pessoa nascesse com a tendencia de amar pessoas do mesmo sexo?"; direi que, humanamente falando, isso é impossível. Muitos dos homossexuais que conhecem, não nasceram assim, mas se fizeram assim por conta de alguma frustração com as meninas na infância, por serem criados predominantemente com a mãe, por alguma abuso que sofreram na infância, ou até mesmo por algumas situações que as mães sofreram em sua gravidez com o sexo masculino.
Para sermos pessoas realizadas e felizes se faz necessário sermos aquilo que somos! Nós que somos teocêntricos, sabemos que nem tudo podemos mudar, pois existem traços físicos, psíquicos ou espirituais, que são nossos independentemente da nossa escolha. Ninguém escolhe nascer branco, pardo ou moreno, ter olhos claros ou escuros. Ninguém escolhe o temperamento que se quer ter; colérico, sanguíneo, melancólico ou fleumático. Ninguém escolhe nascer homem ou mulher, e nem tão pouco escolhemos a família ou a realidade social que vamos nascer.
Para nos aceitarmos e derrubar o antropocentrismo, é necessário voltarmos as origens do ser. Se fizermos uma árvore genealógica, vamos voltando até chegarmos naquele que é o doador do ser, no qual chamamos de Deus. Este Deus (o ser que criou sem nunca ter sido criado), ao nos criar, nos deu o poder sermos, no dizer de J.R.R. Token, sub-criadores, ou co-criadores como queiram chamar, mas isso nos deu com uma certa imperfeição.
Podemos notar que a nossa criação é limitada, por exemplo: uma mãe quando está gravida , ela nunca sabe como será exatamente o seu filho. Há uma infinitude de possibilidades. Deus fez a nossa sub-criação limitada para que nunca perdêssemos de vista o poder e o seu amor.
Mas então, Satanás, vendo que temos esse poder de sub-criadores (poder esse que nem o mais alto anjo possui), sugeriu á primeira mulher que comesse do fruto proibido dizendo-lhe: "se comerdes desse fruto, sereis como deuses"(Gn 3,5); e desse episódio nasce toda a desordem que vemos hoje. Vendo a possibilidade de ser "criadora", a primeira mulher se desvincula do Criador pela desobediência, e começa a perder a sua identidade, sendo assim, expulsa do paraíso com o primeiro homem que também pecou.
Para encontrarmos essa identidade que nos faz satisfeitos e realizados, se faz necessário um mergulho na nossa consciência, que São João Paulo II chamava de "sacrário da Divindade". Lá encontraremos quem somos, porque aí está a nossa essência e nossa fonte: Deus.
Convido você a se fazer essas perguntas: Quem sou eu? No que estou acertando? Onde estou errando? Qual é o sentido do meu existir e do meu ser? Para o que fui feito? Qual é o próximo passo que devo dar?
Faça uma prece, volte a sua origem, e verás que suas confusões existenciais cessaram, pois quem conhece de onde veio, sabe sempre o ser e para onde ir.
Lucas Eduardo
Co-fundador
Comunidade Geração de Maria
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