Nossos amigos, os Anjos da Guarda.

 Hoje toda as Igreja celebra um dos maiores presentes de Deus para nós, o Santo Anjo da Guarda. O CIC (Catecismo da Igreja Católica), do parágrafo 328 ao 330 nos ensina quem são esses nossos amigos celestes: " a existência de seres espirituais, não-corporais, que a Sagrada Escritura chama habitualmente de Anjos, é uma verdade de fé (Dogma)... S. Agostinho diz a respeito deles: 'Anjo é a definição de um encargo, não a natureza" (CIC 328-329).
 Deus, em seu amor de Pai, ao perceber nossas limitações, ao nos criar nos confiou aos cuidados de um Anjo da Guarda. Eles tem por principal missão nos manter em estado de graça, longe do pecado e livre das ciladas do demônio.
 Os santos tinham uma especial devoção a eles. Na segunda vida de São Francisco de Assis, Tomás de Celano nos atesta sua devoção aos Anjos: "Tinha a maior veneração aos anjos, que estão conosco no combate e caminham conosco no meio das sombras da morte (Sl 22,4). Dizia que esses companheiros devem ser reverenciados em toda parte, e que devemos invocá-los como nossos Guardiões. Ensinava a não ofender sua presença, e que não se devia ousar fazer diante deles o que não se faria diante dos homens" (Fontes Franciscanas - link para comprar o livro no fim do artigo).
  São Padre Pio, outro frade Franciscano, também nutria uma grande devoção ao Anjo da guarda. Conta-se que a um de seus filhos espirituais ele disse: " enviai suas perguntas pelo seu anjo da guarda e amanhã vos mandarei uma carta". Santa Gemma Galgani via constantemente ao seu lado o seu Anjo da guarda, que a instruía acerca da vida interior; mas não só os santos recebiam seu auxílio, mas também Nosso Senhor.
 O CIC nos mostra que a vida de Jesus é repleta pelo ministério angélico desde o seu nascimento até a morte e ressurreição. Vemos um anjo anunciando o seu nascimento (Lc 1,26-38), também no seu nascimento vemos um coro de anjos glorificando a Deus pela encarnação do Verbo (Lc 2,8-14),  protegendo a Ele em sua infância (Mt 1,20; 2,13-19), servindo-o no deserto (Mc 1,12), e por fim em sua agonia, dormindo os Apóstolos, os anjos consolaram o Divino Salvador (Lc 22,43).
 Depois de ver a eficácia de tão santos amigos, louvemos a Deus em sua misericórdia:
 'Senhor, bendito sejais vós por me dar, por amor, um anjo para me guiar nos caminhos rumo ao Céu.
 Vistes o quanto sou necessitado de luzes, e por isso me destes como amigo um anjo, repleto da glória da tua face, para me iluminar acerca da tua vontade.
 Obrigado Senhor por ter um amigo tão bom, fiel e santo. Peço perdão a vós, e a ele também, por tantas vezes o esquecer, o deixar de lado e fechar meus ouvidos aos seus conselhos.
 Prometo de hoje em diante não deixar de dirigir-lhe minha voz e minha oração, dizendo:
 Santo Anjo do Senhor, meu zeloso e guardador, se a ti me confiou a piedade Divina. Sempre me rege, me guarde, me governe, me ilumine. Amém' .

Lucas Eduardo
Comunidade Geração de Maria


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