Dia de Finados: dia de mortos - mortos, e mortos-vivos.
Hoje a Igreja celebra uma festa que para muita gente, e até mesmo para muitos católicos, não passa de uma lenda medieval: a festa do dia dos fiéis defuntos.
Sim, nós os festejamos; e os festejamos porque temos fé nas palavras de Jesus que nos disse: " Eu Sou a Ressurreição e a Vida" (Jo 11,25). A Igreja sempre chamou essa solenidade de "Comemoração dos FIÉIS defuntos", e isso me chamou muita atenção na Missa de hoje.
Durante a Santa comunhão, fiquei pensando quantas daquelas pessoas enterradas no cemitério, durante sua vida, foram fiéis a Deus? Quantas ao menos se arrependeram de forma perfeita e se confessaram no leito de morte? Quantas partiram na Paz do Coração de Jesus?
Nesse pensamento, rezei por todos os corpos enterrados naquele cemitério, para que suas almas encontrem consolo eterno no céu, e procurei dar o amor que Deus esperava daqueles que foram condenados ao Inferno.
O dia dos Fiéis defuntos, ou dia dos finados, nos faz ter duas atitudes:
1°: Rezar pelas almas do Purgatório, onde podem estar os nossos entes queridos
2°: Refletir sobre como estamos vivendo.
Neste dia em especial, a Igreja nos convida a rezar pelo sufrágio (ou seja, purificação) das almas do purgatório, já que, por si mesmas, nada podem fazer senão implorar nossos rogos a Deus.
São Maximiliano Maria Kolbe tem uma frase que retrata muito bem o drama que essas benditas almas vivem: " Depois da vida não há mais tempo para merecer, temos que ser santos hoje!".
As almas do purgatório, ou contrario do que muitos pensam, não são almas ruins, mas são almas que foram, como a própria festa nos sugere, foram fiéis ao Senhor. Há uma diferença entre ser fiel e ser santo.
A pessoa fiel é aquela que faz tudo aquilo que o seu superior mandar, mas faz por pura obrigação, ou o faz com pouco amor, ou até mesmo por medo de algum castigo (no caso da eternidade, por medo do inferno). Já a pessoa Santa é aquela que, como os fiéis, também pratica os mandamentos, mas, além disso, faz por amor coisas que, segundo a lei, não era obrigado a fazer. E isso é uma diferença e tanto.
Para comprovar para vocês que as almas do purgatório são boas, o Papa Inocêncio III foi um Papa bom para todos. Foi ele quem autorizou São Francisco de Assis a fundar os Frades Menores (Franciscanos) e o enviou a missão na Terra Santa. Conta-se que um dia, estava Santa Ludgarda a rezar em sua cela quando de repente, aparece para ela a alma do Papa Inocêncio III queimando em chamas e pedindo que Ela rezasse 7 Missas em sua honra para livra-lo do purgatório. O Papa era uma boa alma, mas não conseguiu atingir a perfeição que Deus dele esperava e o capacitava.
Depois de rezar pelas almas do purgatório, devemos nos perguntar: E eu? Será que se eu morresse hoje iria para o Céu, ou pelo menos pro purgatório? Será que tenho algum pecado escondido, algum perdão a dar ou pedir a alguém? Será que partiria em paz?
Vemos em algumas imagens de santos, eles rezando segurando um crânio de caveira. Mas porque os retrataram assim? Por que, segurando Crânios, eles meditavam sobre o fim ultimo do homem, sobre a eternidade, chamado de Novíssimos (Céu, Inferno e Purgatório). São Francisco de Borja, antes de ser Jesuíta, foi Pajem de uma Rainha muito bonita, com pele jovial, e atraia o olha de todos da corte não só pela beleza do seu corpo, mas também, pela caridade de suas mãos.
Voltando de viagem, Francisco soube que sua amada Rainha havia falecido e viria ser enterrada no dia em questão. Quando ele olhou sua face no caixão se espantou: Como pode ser aquela mesma Rainha que em cuja face resplandecia de beleza e de graça? E onde está o rosado de suas bochechas? Onde está a realeza de seus trajes?
Naquele dia, decidiu servir a um Rei que não morresse, para não ter o desgosto de ver partir o seu senhor. Foi quando decidiu, com a graça de Deus, entrar para a Companhia de Jesus (os Jesuítas) e seguir a vida Sacerdotal, onde exerceu o ministério de Exorcista, e foi diretor de Santa Teresa D'Ávila.
Contemple agora o quanto a vida é passageira, o quanto a beleza é relativa, o quanto o tempo é curto. Contemple o quanto o corpo se esvaí, o quanto é pueril todas as coisas e o que importa realmente é Salvar a sua Alma Imortal.
A vida aqui é boa meus irmãos, mas é só um "protótipo" da Vida que nos espera. Portanto vivams bem a vida mortal, para que, nesse tempo de merecer, mereçamos ir louvar a Deus no Céu.
Não vivamos como "mortos-vivos", vivos no corpo, mas mortos na alma pelo pecado mortal. Nos livremos dos vícios, pecados e imperfeições gritantes, que nos arrastam ferozmente ao inferno, e peçamos a intercessão da Mãe da Eternidade, a Virgem Maria, para podermos alcançar um dia a Pátria Celeste coma s almas do purgatório. Amém !
Lucas Eduardo
Comunidade Geração de Maria
Sim, nós os festejamos; e os festejamos porque temos fé nas palavras de Jesus que nos disse: " Eu Sou a Ressurreição e a Vida" (Jo 11,25). A Igreja sempre chamou essa solenidade de "Comemoração dos FIÉIS defuntos", e isso me chamou muita atenção na Missa de hoje.
Durante a Santa comunhão, fiquei pensando quantas daquelas pessoas enterradas no cemitério, durante sua vida, foram fiéis a Deus? Quantas ao menos se arrependeram de forma perfeita e se confessaram no leito de morte? Quantas partiram na Paz do Coração de Jesus?
Nesse pensamento, rezei por todos os corpos enterrados naquele cemitério, para que suas almas encontrem consolo eterno no céu, e procurei dar o amor que Deus esperava daqueles que foram condenados ao Inferno.
O dia dos Fiéis defuntos, ou dia dos finados, nos faz ter duas atitudes:
1°: Rezar pelas almas do Purgatório, onde podem estar os nossos entes queridos
2°: Refletir sobre como estamos vivendo.
Neste dia em especial, a Igreja nos convida a rezar pelo sufrágio (ou seja, purificação) das almas do purgatório, já que, por si mesmas, nada podem fazer senão implorar nossos rogos a Deus.
São Maximiliano Maria Kolbe tem uma frase que retrata muito bem o drama que essas benditas almas vivem: " Depois da vida não há mais tempo para merecer, temos que ser santos hoje!".
As almas do purgatório, ou contrario do que muitos pensam, não são almas ruins, mas são almas que foram, como a própria festa nos sugere, foram fiéis ao Senhor. Há uma diferença entre ser fiel e ser santo.
A pessoa fiel é aquela que faz tudo aquilo que o seu superior mandar, mas faz por pura obrigação, ou o faz com pouco amor, ou até mesmo por medo de algum castigo (no caso da eternidade, por medo do inferno). Já a pessoa Santa é aquela que, como os fiéis, também pratica os mandamentos, mas, além disso, faz por amor coisas que, segundo a lei, não era obrigado a fazer. E isso é uma diferença e tanto.
Para comprovar para vocês que as almas do purgatório são boas, o Papa Inocêncio III foi um Papa bom para todos. Foi ele quem autorizou São Francisco de Assis a fundar os Frades Menores (Franciscanos) e o enviou a missão na Terra Santa. Conta-se que um dia, estava Santa Ludgarda a rezar em sua cela quando de repente, aparece para ela a alma do Papa Inocêncio III queimando em chamas e pedindo que Ela rezasse 7 Missas em sua honra para livra-lo do purgatório. O Papa era uma boa alma, mas não conseguiu atingir a perfeição que Deus dele esperava e o capacitava.
Depois de rezar pelas almas do purgatório, devemos nos perguntar: E eu? Será que se eu morresse hoje iria para o Céu, ou pelo menos pro purgatório? Será que tenho algum pecado escondido, algum perdão a dar ou pedir a alguém? Será que partiria em paz?
Vemos em algumas imagens de santos, eles rezando segurando um crânio de caveira. Mas porque os retrataram assim? Por que, segurando Crânios, eles meditavam sobre o fim ultimo do homem, sobre a eternidade, chamado de Novíssimos (Céu, Inferno e Purgatório). São Francisco de Borja, antes de ser Jesuíta, foi Pajem de uma Rainha muito bonita, com pele jovial, e atraia o olha de todos da corte não só pela beleza do seu corpo, mas também, pela caridade de suas mãos.
Voltando de viagem, Francisco soube que sua amada Rainha havia falecido e viria ser enterrada no dia em questão. Quando ele olhou sua face no caixão se espantou: Como pode ser aquela mesma Rainha que em cuja face resplandecia de beleza e de graça? E onde está o rosado de suas bochechas? Onde está a realeza de seus trajes?
Naquele dia, decidiu servir a um Rei que não morresse, para não ter o desgosto de ver partir o seu senhor. Foi quando decidiu, com a graça de Deus, entrar para a Companhia de Jesus (os Jesuítas) e seguir a vida Sacerdotal, onde exerceu o ministério de Exorcista, e foi diretor de Santa Teresa D'Ávila.
Contemple agora o quanto a vida é passageira, o quanto a beleza é relativa, o quanto o tempo é curto. Contemple o quanto o corpo se esvaí, o quanto é pueril todas as coisas e o que importa realmente é Salvar a sua Alma Imortal.
A vida aqui é boa meus irmãos, mas é só um "protótipo" da Vida que nos espera. Portanto vivams bem a vida mortal, para que, nesse tempo de merecer, mereçamos ir louvar a Deus no Céu.
Não vivamos como "mortos-vivos", vivos no corpo, mas mortos na alma pelo pecado mortal. Nos livremos dos vícios, pecados e imperfeições gritantes, que nos arrastam ferozmente ao inferno, e peçamos a intercessão da Mãe da Eternidade, a Virgem Maria, para podermos alcançar um dia a Pátria Celeste coma s almas do purgatório. Amém !
Lucas Eduardo
Comunidade Geração de Maria
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