O cadinho da limitação
Como queremos ser santos ! Como queremos fazer atos de virtude, queremos fazer as mesmas coisas que os santos faziam, queremos rezar como eles, queremos salvar almas para Jesus como eles! Mas quando olhamos para nós mesmos... Quanto contraste! Eles, perfeitas cópias de Cristo; nós, um poço de inutilidade. Eles, fecundos Apóstolos; nós, somos tal qual figueiras estéreis, merecendo unicamente o fogo do inferno (Lc 13,6-9).
Meu Senhor, bem sabes do que sou feito pois vós mesmo me fizestes. Quando olho parao objetivo que amorosamente me pedes, percebo o quão longe dele me encontro. Quantas barreiras! Quantas imperfeições! Quantas LIMITAÇÕES.
Limitação, como temos medo dessa palavra. Há momentos em nossa caminhada espiritual que elas não aparecem; pois tananha é a graça do Espírito que já não as sentimos. Mas também há determinado momento que essa graça como que desaparece e gememos debaixo da nossa carne.
Oh Apóstolo dos gentios, bem te entendo quando dizes : Quem me livrará desse corpo de morte? O bem quero eu não faço, mas o mal que não quero esse eu faço. Senhor, ajudai-nos a não vivermos no pecado por causa das limitações, mas com o auxilio de vossa graça, vivamos na santidade para a qual vós nos chamastes.
Ah se soubessemos olhar tudo com os olhos de Deus... Se tivessemos a confiança no auxílio do Alto, se confiassemos na bondade Divina... Então não haveria tantas inquietações, tantas barreiras e tantas tristezas.
Deus se utiliza das nossas limitações para nos atrair a si, pois sendo o mais amoroso dos Pais, não suporta ver seus filhos longe do seu carinho e amor.
Portanto, digamos com confiança como São Paulo: "estou convencido de que nem a morte nem a vida, nem os anjos ou potestades, nem o perigo ou a espada, nada pode nos separar do Amor de Deus, manisfestado em Cristo Nosso Senhor" (Rm 8,35-38).
Lucas Eduardo
Comunidade
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